Sol

O Sol é movido a hidrogénio, que se funde no calor do seu núcleo numa reacção parecida com um reactor atómico. Ele transforma hidrogénio em hélio (veja o infográfico). “A estrela produz 40 trilhões de megatons de energia por segundo“, diz o astrónomo Augusto Damineli, do Instituto Astronómico e Geofísico da Universidade de São Paulo.

Tudo isso é emitido em raios gama, uma radiação invisível e quentíssima. Esses raios queimariam o sistema solar, mas, ao atravessar as várias camadas do astro, são convertidos em raios de luz, mais suportáveis.

Assim, a temperatura de 10 milhões de graus Celsius da radiação do núcleo é reduzida a 6 000 graus Celsius. Há 4,6 bilhões de anos, ao nascer, o Sol tinha hidrogénio suficiente para queimar durante 10 bilhões de anos. Hoje, a metade desse estoque já se acabou. Quando não restar nada, daqui a 5 bilhões de anos, ele vai queimar o hélio que gerou. Isso durará mais 1 bilhão de anos e será um inferno, pois a queima do hélio gera mais energia e calor que a do hidrogénio. Mas tudo bem. O mundo já vai estar torrado mesmo.

1. Cada átomo de hidrogénio do Sol possui um próton e um elétron em órbita.

2. No núcleo do astro, o calor e a gravidade são tão grandes que os átomos se fundem, gerando imensa energia.

3. Depois da fusão, dois prótons viram nêutrons e dois elétrons somem. Surge assim o hélio.


Fonte : www.vocesabia.net

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